A sexta-feira da paixão e o sábado santo, são considerados dias alitúrgicos, ou seja, neles não são celebradas as missas. Na noite do sábado santo, quando celebramos a solene vigília pascal, não é considerado mais como sendo sábado e, sim domingo, pois nós começamos a celebrar as solenidades no final da tarde que antecede o dia solene. A celebração da vigília pascal tem início com a benção do fogo, que é usado para acender o círio pascal, o qual representa o Cristo ressuscitado que ilumina a todos os povos. A respeito do círio pascal, podemos dizer que é uma vela grande, que permanece em um lugar de destaque na igreja durante todo o período pascal.
Depois que o círio chega ao presbitério e é colocado próximo ao ambão, entoa-se o belo hino de proclamação da páscoa, que logo em seu início mostra a grande alegria da igreja celeste, do mundo inteiro e da igreja terrestre, que se unem para celebrar a ressurreição do Redentor. Terminado o hino, começa a liturgia da palavra, que é composta por leituras do antigo e do novo testamento. Essas leituras nos mostram a ação de Deus em favor de seu povo, que tem como ápice o mistério pascal de Jesus Cristo. Um momento muito importante na celebração é o hino de louvor – O glória – que foi omitido durante toda a quaresma e agora volta a ser cantado.
Antes da proclamação solene do evangelho, entoam o canto do Aleluia. Esse canto vem expressar a alegria da igreja pela ressurreição do Senhor. Após a homilia, inicia o momento da benção da água batismal, que haverá, mesmo que não haja batismo, para a aspersão do povo, para que assim como o Cristo, ressuscitemos também nós para uma vida nova. Terminada a liturgia batismal, a celebração prossegue normalmente. Vale lembrar que durante todo o período pascal, no final da missa, ao despedir o povo, o sacerdote diz: “ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia, Aleluia!”. E o povo responde: “graças a Deus. Aleluia, Aleluia!”.
ESCRITO POR: ERANILTON
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