CONFIRA AS INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE AGOSTO

As intenções de oração do Papa Bento XVI para o mês de agosto têm o foco na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011 e nos cristãos do Ocidente.

ESTOU EM CRISE DE FÉ! O QUE FAÇO

Não existe solução fácil para problema difícil, mas se você rezar e se for acompanhado por alguém maduro só terá o que crescer.

PRECISAMOS SABER A HORA DE FALAR E A HORA DE CALAR

“Quem me dera que meu povo me escutasse” (Sl 80).

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Força para resistir à tentação

 


Os fiéis pedem a Deus, em oração, na Liturgia das Horas: “Dai-nos força para resistir à tentação, paciência na tribulação e sentimentos de gratidão na prosperidade”. A prece exprime o estado de espírito de quem se vê diante de Deus com suas limitações, entre as quais está a tentação, que se manifesta de muitas maneiras.

Com a publicação do Catecismo da Igreja Católica (CIC), em 1992, os fiéis entendem melhor o pedido que fazem no Pai-Nosso em relação à tentação: “Este pedido implora o Espírito de discernimento e de fortaleza. (...) O Espírito Santo nos faz discernir entre a provação, necessária ao crescimento do homem interior em vista de uma ‘virtude comprovada’; e a tentação que leva ao pecado e à morte. Devemos também discernir entre ‘ser tentado e consentir’ na tentação. Por fim, o discernimento desmascara a mentira da tentação: aparentemente, seu objeto é ‘bom, sedutor para a vista, agradável’ (Gn 3,6), ao passo que, na realidade, seu fruto é a morte. (...)

Ao dizer ‘Não nos deixeis cair em tentação’, pedimos a Deus que não nos permita trilhar o caminho que conduz ao pecado. Este pedido implora o Espírito de discernimento e de fortaleza; solicita a graça da vigilância e a perseverança final. (...) A fortaleza é a virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem. Ela firma a resolução de resistir às tentações e superar os obstáculos na vida moral.”

Por sua vez, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, publicado em 28 de junho de 2005, resume em que consiste o pedido “Não nos deixeis cair em tentação”: “Nós pedimos a Deus Pai que não nos deixe sós ao sabor da tentação. Pedimos ao Espírito que saibamos discernir, de uma parte, entre a prova que faz crescer no bem e a tentação que leva ao pecado e à morte; e de outra, entre ser tentado e consentir na tentação. Esse pedido nos une a Jesus que venceu a tentação com a sua oração. Solicita a graça da vigilância e da perseverança final.”

O YOUCAT (Catecismo Jovem da Igreja Católica), publicado em 2011, antes da Jornada Mundial da Juventude, explica aos jovens a razão do “Não nos deixeis cair na tentação”: “Por que corremos a cada dia e a cada momento o risco de negarmos a Deus e de pecarmos, pedimos a Ele que não nos deixe indefesos na violência da tentação. (...) O próprio Jesus foi tentado, sabe que somos pessoas fracas, que não conseguem resistir ao mal pelas próprias forças. Ele nos apresenta, então, o pedido do Pai Nosso que nos ensina a confiar no auxílio de Deus na hora da provação.”

Bento XVI se reportou às tentações no seu discurso aos seminaristas em Madrid: “Sim, há muitos que, julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si só, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante. Estas tentações estão sempre à espreita. É importante não sucumbir a elas, porque, na realidade, conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus.”

No bojo de cada tentação há sempre uma proposta sedutora e enganadora, porque é isso, precisamente, que a caracteriza. A literatura eclesial já se refere às “tentações modernas” que têm a linguagem do momento, com apelos à negação de valores fundamentais como vida, dignidade, fidelidade, honestidade e estímulos à prática de antivalores como relativismo, indiferentismo, materialismo e hedonismo. O ser humano sempre esteve submetido às tentações, como ensina o Catecismo da Igreja Católica: “As tentações que vos acometeram tiveram medida humana. Deus é fiel; não permitirá que sejais tentados acima de vossas forças. Mas, com a tentação, Ele vos dará os meios de sair dela e a força para a suportar” (1 Cor 10,13). Essa certeza também existe em relação às “tentações modernas”.

Dom Genival Saraiva
Bispo de Palmares - PE

A mãe das crianças do Brasil



No dia 12 de outubro, celebramos a festa de Nossa Senhora Aparecida, a mãe do povo brasileiro. E como todas as mães, Nossa Senhora tem carinho especial com seus filhos menores e mais frágeis, que são as crianças. É por isso que a coincidência de datas (Dia de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças) nos leva a dizer que a Virgem Aparecida é a mãe das crianças do Brasil.

Costuma-se dizer que um país que não cuida de suas crianças e de seus adolescentes está fadado a ter um futuro nada promissor. O mesmo podemos dizer das comunidades cristãs que não zelam por seus pequenos e adolescentes. Elas estão fadadas a desaparecer num futuro não muito distante.

Cuidar das crianças e dos jovens como comunidade cristã pode significar a necessidade de criar ambientes próprios para eles nas celebrações. Pode significar a organização da Pastoral da Criança e da Pastoral do Menor. Pode significar também a dinamização da Pastoral dos Coroinhas, a qualificação da catequese e a dinamização das celebrações. Cuidar dos menores implica no desenvolvimento de ações com as mães gestantes e com os jovens que se preparam para o casamento.

O exemplo de mãe para os cristãos é Maria, a mãe de Jesus. Entre os inúmeros títulos com os quais ela é invocada, o povo brasileiro a venera como Nossa Senhora Aparecida.
A origem da devoção vem do ano de 1717, quando dois pescadores tiraram a imagem enegrecida das águas do rio Paraíba. No encerramento do Congresso Mariano de 1929, de posse da imagem tirada do rio, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em 1931, na presença do presidente Getúlio Vargas, ela foi aclamada como “Rainha e Padroeira do Brasil”. No ano de 1980, pela Lei nº 6.802, foi decretado feriado nacional no dia 12 de outubro. No mesmo ato, Nossa Senhora Aparecida foi reconhecida oficialmente como padroeira dos católicos do Brasil.

Que a Mãe Aparecida olhe com carinho para o povo brasileiro. Que ela inspire os governantes a promoverem a paz e a justiça social. Ajude os pais a educarem seus filhos nos valores do Evangelho. Ilumine a Igreja a promover ações de solidariedade e a se transformar em “casa e lugar de comunhão”. E que, acima de tudo, a Mãe de Aparecida ampare as crianças do Brasil, para que elas possam “crescer em tamanho, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens”, a exemplo do Seu Filho, Jesus de Nazaré.

Dom Canísio Klaus

SER CRIANÇA!!!

Brincar...
Brincar...
Brincar...
Eis o que toda criança gosta de fazer.
Viver de brincar, brincar de viver
Tudo é bonito,
em nada há compromisso.
tudo é fantasia.
de tudo se faz de conta,
que se é o melhor,
o mais sábio,
o super-héroi.
Ser crinaça...
é viver constatemente
em um mundo mágico.
Em um planeta criado e alimentado.
é pensar que tudo é de verdade,
que tudo acontece.
Ser criança é ser criança sempre.
nem sempre em atitudes, em pensamentos.
mas em desejos, em sonhos...
Sonhos de paz, de amor e unidade.
ser criança é ser uma criança madura.
Mas, nem tudo é tão belo assim,
ser criança também 'cansa' e
por isso a gente 'cresce'.
a gente cresce, porque:
é uma ação natural da vida,
para realizarmos como crianções,
os nossos desejos infantis.
a gente cresce, porque:
não se pode fazer nada no mundo real.
A gente cresce, para:
sermos crianças do mundo real.
A gente cresce, para:
podermos enchergar sem lentes de aumente.
para continuarmos a brincar sérios.
Para continuarmos achando que podemos
tudo destruir, tudo ultrapassar,
tudo criar, tudo perseguir...
não tem porque termos medo
de sermos crianças, até porque
seremos crianças sempre.
Simplesmente crescemos,
e envelhecemos.
Só isso
simplesmente isso.

A missão é a razão de ser da Igreja


Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, doFilho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis  que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.”  Mt 28, 18-20. Jesus enviou os seus discípulos e continua a chamar e enviar todos os batizados a anunciar a Boa Nova.
A Boa Nova é o próprio Jesus, o Verbo que se fez Carne e habitou entre nós. Nossa missão é anunciar Jesus Cristo, Salvador do homem e do mundo. Apresentar para o nosso tempo e a nossa sociedade a Sua missão libertadora, através de Sua mensagem de amor: único caminho de salvação.
Apesar de todos os revezes do momento conturbado em que vivemos - guerras, intolerâncias, miséria, corrupção, e outras enfermidades morais e éticas -, o cristão deve olhar para o mundo com realismo e com esperança.
Deve procurar reconhecer nos sinais da história a vontade de Deus e os caminhos que apontam para o Reino, assim como distinguir os obstáculos e as forças do mal que impedem a sociedade humana de avançar na direção da justiça, da paz e da fraternidade.

O maior desafio missionário, no Brasil hoje é a nova evangelização. A grande maioria dos brasileiros recebeu o batismo e um anúncio, pelo menos elementar, do Evangelho. Apesar disso, percebe-se que não está vivendo a fé com tal convicção que influencie seu modo de vida.
Todos os anos, em outubro, a Igreja conclama todos os batizados a se fazerem discípulos e se lançarem em missão.
Na sua paróquia ou comunidade, na sua associação, movimento ou pastoral, o nosso maior desafio missionário são “os católicos não praticantes”, isto é, os batizados sem comunidade, sem família, sem Igreja.
Essa situação origina-se principalmente do fato de as famílias e o ambiente sócio-cultural já não conseguirem comunicar a fé às novas gerações, que, portanto precisam ser novamente evangelizadas.  Mas não a partir de um contexto rural e tradicional, que antigamente conservava a religiosidade, mas sim agora a partir do contexto moderno e urbano.