Filosofia: Ciência e Natureza


À evolução do pensamento humano dedicou a filosofia na atitude de compreender o mundo de forma racional, de modo diverso da recorrência ao imaginário, ao fantasioso, mas com exigente rigor, valorizando a totalidade, o conjunto, e em direção às raizes das questões.

Todo esse esforço da razão já desde tempos antigos provocaram, e não cessa ainda, a produção do novo, do moderno, em todas as dimensões do campo humano, sua vida econômica, social e política, cultural e religiosa.

A ciência contemplativa, passiva, apartada da prática tornou-se, no tempo moderno, ativa, interventora na ação humana à natureza o que corresponde ao desenvolvimento de inovadas técnicas no campo do fazer e na organização social, no campo do poder, permitindo o surgimento de uma ciência política, do modo liberal de organizar o estado e economia pressupondo a liberdade econômica e o chamado socialismo científico ordenando a sociedade nos moldes do governo da classe proletária.

Esta emergência da razão trouxe positivos progressos no que diz respeito ao domínio da natureza e na interpretação de suas leis proporcionando um avanço acelerado de mecanismos que superassem a dependência humana ao mundo natural.

Por outro lado a ideologia do progresso com a subjugação da natureza à razão também é motor da destruição ao meio ambiente e responsável da imprevisibilidade do comportamento dos fenômenos naturais que causam tragédias surpreendentes.

Desta forma, todo pensamento que se coloca na crítica e na discussão da prática humana buscando relacionar o

Agir ao sentido da existência considerando de igual forma os elementos constitutivos do homem moderno é colaborador desta urgente reforma ou revolução que reclama o planeta e a vida na Terra. Aqui filosofia, ciência e religião podem apontar caminhos alternativos na produção ou reafirmação de uma ética que indique à vontade humana de ser livre e racional mas comprometida com a vida integral , ou seja, na superação do particular pelo universal.

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