Quando a educação não respeita os valores religiosos e culturais, corre o risco de se tornar um "instrumento de controle", afirma uma representante do Vaticano.
Jane Adolphe, falando em nome de Dom Francis Chullikatt, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, pronunciou-se na segunda-feira, 28 de fevereiro, durante a 55ª Sessão da Comissão sobre o Status da Mulher.
Adolphe é professora na Ave Maria School of Law de Naples (Flórida) e membro da delegação da Santa Sé junto a esta Comissão das Nações Unidas.
Referindo-se ao tema do "acesso e participação de mulheres e meninas na educação, formação, ciência e tecnologia, incluindo a promoção do acesso equitativo das mulheres ao pleno emprego e a um trabalho digno", Adolphe observou que, em primeiro lugar, a educação "deve estar firmemente enraizada em um profundo respeito pela dignidade humana e pelos valores religiosos e culturais".
"Se isso estiver ausente - acrescentou -, a educação já não será mais um meio de formação autêntica, mas se tornará um instrumento de controle por parte daqueles que a administram."
Ela insistiu em que a educação deve ser guiada por "valores radicados na lei natural, comum à humanidade".
0 comentários:
Postar um comentário